
“Shishosetsu”, a “Literatura do Eu”, é um estilo literário em primeira pessoa que mistura a ficção e a não-ficção com histórias profundamente confessionais. Após 700 anos de regimes militares, ele marca a primeira vez que os japoneses puderam escrever sobre si mesmos livremente. Sobre seus pensamentos, sentimentos, segredos, confissões e, principalmente, sobre a dualidade de um Japão que experimentava a liberdade pela primeira vez.
Entre o anos 1910 e 1950, o Shishosetsu foi composto por livros que falavam sobre depressão, pedofilia, suicídio, orientação sexual, crimes e outras coisas que até então estavam escondidas.