Jules e Jim (1962)

Certa vez li, ou ouvi – ou talvez até tenha pensado sozinho – que o cerne da Nouvelle Vague era uma mistura de conversas profundas, buscando novas interpretações de aspectos da vida, relacionamentos em formatos inusitados e o descaso blasé e cheio de cigarros dos franceses. Desde essa frase, entendi toda a minha paixão, ainda que um pouco preguiçosa, pelo movimento.

Pelo meu entendimento, os maiores nomes da Nouvelle Vague são Godard e Truffaut. Algo como o Cristiano Ronaldo e o Messi do cinema, ambos foram gênios com formas distintas de jogar. Se o Godard se destaca pelas montagens de seus filmes, pelas cenas e diálogos que dão postagens estonteantes no tumblr e pelos papéis magistrais de Ana Karina e Brigitte Bardot, o Truffaut destila sua genialidade em roteiros psicológicos e poéticos.

Jules et Jim (1962) ilustra perfeitamente isso. Truffaut, com apenas uma ou outra cena icônica, cria diálogos que são uma fonte inesgotável de poesia. Jules e Jim são grandes amigos cuja relação é atravessada por Catherine, uma mulher de pensamento e atitude fortes. Jules se apaixona perdidamente e casa-se com ela, chegando a ter uma filha adorável.

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7 Melhores Filmes do Mundo

“O homem rude se contenta, desde que veja algo acontecer; o homem culto quer se emocionar; e só ao homem francamente culto agrada a reflexão.”
– Goethe

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Este post foi uma gracinha que fiz para uma das pessoas mais maravilhosas do universo, a Carolzinha.

Oi florzinha linda com pétalas de sorriso,

Fiz a lista que você pediu. Dos 20 filmes que mais me marcaram (eu os marco no Filmow), peguei os 6 mais importantes, não só para minha constituição como pessoa, mas também para a história do cinema, do fazer fílmico, e da cultura geral mesmo. Você pode encontrá-los facilmente pela internet.

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