“Nada de Novo no Front” (2022) preenche a cota de filme de guerra da vez

Sinopse:
O adolescente Paul é convocado para atuar na linha de frente da Primeira Guerra Mundial. O jovem começa seu serviço militar de forma idealista e entusiasmada, mas logo é confrontado pela dura realidade do combate.

Opinião sobre “Nada de Novo no Front”:
A ideia de dar este nome à peça certamente veio de alguém que, com uma certa dose de ironia e ceticismo, percebeu que a história e o filme não traziam nenhuma novidade para a discussão sobre como retratar a guerra. Os acontecimentos, as cenas, os planos, tudo é apenas um exercício de fazer bem coisas que já foram feitas.

Na realidade, tenho a impressão de que desde Dunkirk todos os filmes de guerra parecem um pouco com Dunkirk, alguns se destacando por um detalhe aqui ou ali. Este, sem nenhum destaque, apenas repete elementos recorrentes. Não sei se falta criatividade ou se a ambientação na Primeira Guerra Mundial acaba tornando difícil “sair das trincheiras”.

Se vale pontuar algo, seria a forma como o filme consegue construir uma determinada aflição pelo fato de não focar no decorrer da guerra, mas nos dias finais, para, com isso, reafirmar: guerra é guerra, seja no início, seja no último dia; seja por um grande líder da nação, seja por um general de 5 estrelas que fica atrás da mesa com o cu na mão.

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