Big Island Dreams

DAQUELE JEITO

7h50 o bashar a la zap me vibra. Abro os olhos. “Cadê você, cara?”, perguntava-me o Cleyton.

Eu disse que já tava quase na casa dele, como marcamos, às 8h. Mas eu nem tinha levantado ainda pra falar a verdade. Íamos para Ilha Grande naquela sexta-feira e nosso ônibus saía às 9h. Corri e continuei correndo até chegar na casa do menino por volta das 8h15. Ele já me esperava e pedia o uber, que em menos de cinco minutos freou próximo a nós. Entramos.

– Vão pra rodoviária, né? – confirmou o motorista.

– Isso. Mas aí… DAQUELE jeito. – explicou o Cleyton.

Colocou o óculos de grau. O homem olhou-nos pelo retrovisor.

– DAQUELE jeito?

– É, nosso ônibus sai às 9h.

– Vocês sabiam… que eu era piloto de ambulância?

Quem andasse pelas ruas do Méier naquela manhã de sexta talvez conseguisse ver o vulto da máquina que engolia as ruas em direção à Rodoviária Novo Rio.

***

BEIJO FRIO

Próximo à rodoviária estava trânsito, então eu e Cleyton tomamos a decisão desesperada de encerrar a corrida ali mesmo, descer do uber e correr no meio do engarrafamento até nosso ônibus. Pela sorte que sempre caminha próximo aos bons de coração, chegamos a tempo e encontramos o bonde: Gerônimo, Tanzeu e Anbré.

Pegamos o busão e foi aquela euforia contida de quem sabe que vai se divertir mas por enquanto está preso num trânsito danado. Sentamos todos próximos no fundão do ônibus e aí, meu amigo, história vai, história vem…

– Te contei a história do cadáver? – perguntou o Tanzeu ao Gerônimo.

– Cadáver?

– Foi o seguinte… a mina que eu tava pegando tinha ido pro Canadá fazer intercâmbio. Numa noite qualquer, ela abriu o tinder e começou a falar com um carinha. Eles conversaram por uns dias e o cara era muito legal, fazia faculdade, trabalhava, ela tava se amarrando, aí eles marcaram de sair. Eles foram num bar, ela foi pra casa dele, tudo transcorreu normalmente à noite. No dia seguinte ela notou que tava com umas feridas ao redor da boca. Ficou desesperada, claro, e foi correndo pro hospital. O médico analisou bem, pegou uma lupa, observou demoradamente e pediu para ela esperar uns instantes. Saiu da sala, ficou um tempo fora e voltou alguns minutos depois. “Olha só… Você tá com uma bactéria aí na boca, e você não vai poder sair daqui por um tempo por que essa bactéria aí é de um tipo que só aparece em cadáver, carne morta”.

Nesse momento ele fez uma pausa, pois todos estávamos absortos na história e ficamos chocados com essa informação. Começamos a indagá-lo surpresos e eu tenho certeza que os outros passageiros também estavam interessados. Ele envolvia as pessoas na história e contava cheio de trejeitos, pausas dramáticas e entonações. E prosseguiu:

– A menina obviamente ficou desesperada, e contou tudo o que tinha acontecido, que tinha ido na casa do cara na noite anterior, se beijaram, e devia ter algo a ver com isso. E aí tu não vai acreditar… a polícia foi na casa do cara e encontrou um cadáver no congelador parcialmente comido. Era uma menina que tinha sumido há alguns dias e tava toda destroçada no congelador da casa dos fundos. Ele foi preso, e todo mundo ficou bolado com a história. Mas aí ela só precisou tomar uns remédios e a bactéria sumiu. Aí eu comi.

***

E LA NAVE VA (DESESPOIR!)

Assim que a gente desceu em Conceição, um maluco já nos foi levando até o serviço de barcas; afinal, é uma ilha, e só é possível chegar lá de barco. “É R$35 a barca pra Ilha Grande, mas eu faço R$30 pra vocês”. Não sei se ele chegou a deixar alguém lisonjeado, mas preferimos não discutir quando vimos um quadro na parede dizendo que a barca pra Ilha Grande era R$20.

Seguimos por um longo píer entremeado de pessoas curtindo o lindo dia de sol no mar, algumas entrando pela areia, outras ostentando casarões com escadarias que davam direto na água, límpida e transparente como o céu. Tocava funk, homens gordos de sunga branca dançavam usando óculos espelhados, crianças pulavam de um lado para o outro, entramos na barca junto com umas 30 ou 40 pessoas. Um casal e uma filha sentaram atrás, uma menina gatinha sentara atrás também mas de outro lado, uns homens carregaram um monte de cerveja e carne para a embarcação, umas três mulheres de uns 40 anos entraram também, eu e meus amigos sentamos na frente. O piloto, um jovem de cavanhaque e óculos escuros, entrou em silêncio e assim permaneceu, apesar do semblante simpático.

Começou a viagem. Todos felizes, rindo, a praia ficando para trás… de repente, pluft! Uma onda bate, o barco pula, água voa na cara de todo mundo. AHahahahahah todo mundo acha engraçado… molhou! Uma grande euforia toma a tripulação com aquela jatada d’água na cara, o piloto abre um sorrisão e permanece em silêncio. O casal tira uma toalha e seca a filha, que se divertia, a menina gatinha tentava proteger a chapinha com uma manta, todos comentávamos a graça da aguada.

Até que aconteceu de novo. E de novo. E de novo. E muitas outras vezes, algumas mais fortes, o barco pulava cada vez mais alto e a cada salto tínhamos um frio engraçado na barriga, como num parque de diversões. Exceto Cleyton; Cleyton não se divertia. Com os olhos esbugalhados e um sorriso inseguro, Cleyton se segurava com força nas cordas e dizia que estava desesperado de medo. Descobrimos ali que Cleyton tinha pavor de mar, mas só mais tarde descobriríamos o por quê.

Em pouco tempo a graça passou e as pessoas começaram a se sentir verdadeiramente incomodadas. O casal encostou a cabeça no banco da frente e ficou olhando fixamente para o chão. A mulher às vezes tirava os óculos escuros rapidamente para secá-los, tentando escapar de tomar uma jatada na cara descoberta. A criança vira seu sorriso aos poucos desvanecer, até por fim esconder-se embaixo duma toalha enxarcada. Uma das mulheres de trinta anos colocou a mão no peito e olhou fixamente para o chão. “Fica de olho que vai gorfa”, disseram. As outras duas mulheres se deixaram levar pela amiga e ficaram solidariamente nauseabundas. Os homens buscavam atabalhoadamente proteger suas carnes e as caixas de som que carregavam embaixo do braço. A menina gata continuava gata, olhando com um sorriso para o horizonte enquanto o vento balançava cada vez menos seus cabelos sem chapinha. Em suma, um grande desespero generalizado, ao qual somente o motorista, com seu sorriso debochado, e este que vos fala, preocupado em não molhar o beck, passaram ilesos.

***

É DEVER MORAL DO CIDADÃO DESOBEDECER ÀS REGRAS INJUSTAS

Chegamos ao Airbnb. Regras da casa: 1- Sem som alto depois das 22h. 2- Sem fumar dentro da casa. 3- Tenham bom senso.

A primeira coisa que eu fiz quando cheguei na casa foi acender o beck na cozinha. Cleyton reclamou, dizendo que regras são feitas para serem seguidas e que o beck deixaria a casa fedendo.

– Regras são feitas para serem quebradas. Igual prédios. Ou pessoas!

***
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A GRANDE URETRA

– Cês são atleta ou vão morrer nos primeiros cinco minutos que nem eu? – perguntei sentado na cozinha, enquanto passava uma bisnaguinha na panela suja de molho de tomate.
– Já fiz trilhas bem maiores de boa, não costumo ficar cansado não. – disse o Tanzeu.
– Ah, mas aí tu é atleta – comentei.
– Olha que nem pratico nenhum esporte…
– Eu pratico e morro do mesmo jeito – disse o Cleyton.
– Que que tu faz, Cleyton? – perguntou o Anbré.
– Muay Thay… é puxado pra caramba, vários exercícios.
– Então tu é lutador? Vai competir?
– Eu nunca vou poder competir…
– Ué, por que não?
– Eu tenho um problema no rim, se baterem com força nele eu posso morrer. De verdade.
– Putz, que merda. Eu já tive… pedra no rim, areia no rim, sei lá, acho que foi areia por que foi de boa… dizem que pedra é uma merda. – disse Anbré.
– É, eu tenho direto. Já tive uma bem grande, mas ai tirei com cirurgia. As menores nem doem muito…
– Como não? Dizem que dói pra caralho!
– Ah, dá um incômodo nas costas, mas quando desce pra uretra nem sente nada…
– Caralho! Que uretra é essa, Cleyton?
– MÓ URETRÃO
– NÉ!! CARALHO A URETRA DO CLEYTON DEVE SER ENORME
– PUTA QUE PARIU QUE URETRÃO É ESSE CLEYTON
– KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
– Quando uma mulher vai fazer oral no Cleyton a uretra dele que faz oral nela
– KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
– Por isso que eu tava ficando sem ar dormindo perto dele ontem, a uretra tava sugando tudo
– KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
– Imagina aonde o mijo dele não chega COM ESSE URETRÃO
– KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
– 50 metro de uretra
– KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
***

A ÁGUIA POUSOU

De tarde fomos à praia, de noite fomos a um bloco. Uma galera que atendia por “O Cortejo” marcara de ir aos montes para a Ilha, aproveitando o feriado, e todos levaram instrumentos de sopro e percussão. Gerônimo e Tanzeu tocavam trompete terrivelmente mal, mas não perdiam a oportunidade de levá-lo aos blocos pois é uma ótima forma de puxar papo com meninas. A despeito de tocarem terrivelmente mal.

Cleyton não estava nesse momento. Mais cedo, na hora da janta, ele abrira o Tinder e conhecera uma boquinha de porcelana que estava ali na Ilha. Eu fui tirar um cochilo pós-jantar e quando acordei fui informado de que o menino fora afogar o ganso, levando consigo as esperanças de todo o grupo. Numa viagem dessas, se um do bonde transa, comemora-se efusivamente como se fosse de todos o pau.

Como a bebida era de difícil acesso e de alto custo, precisei otimizar meus investimentos. Fui a uma cachaceria e, desenvolvendo um ritual cachacístico de meditação, virei 4 shots de cachaça. Para tirar o gosto da boca, comprei uma Brahma.

O problema é que cachaça deixa tocado.

O bloco estava pouquíssimo florido; se muitas moças gatas havia, todas estavam de mãos dadas com um menino esquisito. A única que me dei ao luxo de xavecar apertara minha mão e disse “obrigada, muito fofo, mas eu tenho namorado”. Quando o cenário está pouco propício e o primeiro ensejo ja lhe impõe uma dolorosa derrota, a autoestima e disposição de um homem podem ficar abaladas.

Contudo, lembrei do recente êxito de Cleyton e busquei nele esperanças de uma melhor sorte. Abri o Tinder. Pa, pa, pa, quanta mina esquisita tem na baixada fluminense, meu deus! Opa, pera… match!

A moça estava num bar há um quarteirão dali. Às 23h demos match, às 23h30 nos encontramos. Papo vai, papo vem, perdi tempo demais explicando por que eu sequer cogito manter amizade com fãs do Bolsonaro, e ai ela disse “ah, mas meu tio é militar e adora o Bolsonaro”, então eu tive que dizer uma série de vezes que então eu não gostava do tio dela, mas até que a conversa correu bem e em pouco tempo eu estava falando putaria no ouvido.

Chamei ela lá pra casa. Estávamos há menos de 100 metros de lá e isso, junto com o fato de estarmos em uma Ilha, cria um cenário irresistível para uma putaria séria e desenfreada. Hesitei ao pensar que os moleques poderiam ter voltado pra lá; mas aí, azar o deles. Para isso tinha tranca o quarto. Insisti um pouco, mas sempre confiante na vitória, pois a moça recusava apenas pelo doce, pela dança do acasalamento, mas o sorrisinho delatava que era questão de tempo até ela estar entregue aos meus cortejos.

Conforme fomos andando, encontrei Gerônimo andando pela rua com alguns conhecidos aleatórios. “Cê tá com a chave aí, bicho?”, perguntei. Ele estava e a me deu. “Tem gente lá?”, ele disse que não. O universo conspirava a meu favor; um instante antes e eu teria ficado trancado para fora…

Foi só às 2h da manhã que meu celular tocou. Era o Cleyton. “Cara, abre a porra da porta. A gente tá há um século preso aqui fora”.

Tateei no escuro procurando minha cueca. Pensei em por a calça. Naah… vai ser engraçado ir só de cueca.

E então, de cueca mesmo e um largo sorriso, recebi meus caros comparsas ao lar.

A águia pousou, disse Gerônimo ao me ver empenhando um hangloose.

***

TEST-DRIVE

– Tu já bateu punheta com uma meia? – perguntou-me Anbré.
– Pô, sabe que não? Nunca fiz isso não.
– É, eu também não. Isso rola direto em filme, né? – comentou o Cleyton.
– É, rola direto. Nunca fiz.
– Na real, eu nunca fiz nenhuma dessas punhetas elaboradas. Nunca me enforquei nem nada. – comentei.
– Eu só testei umas camisinhas. – comentou o Tanzeu.
– Quê? – perguntamos.
– É, ué. Vai dizer que vocês nunca bateram punheta de camisinha pra testar?
– De novo: quê? – perguntamos. No filme da vida de Tanzeu, naquele exato instante, ele quebra a quarta-parede e olha direto para o telespectador com um olhar de desespero.
– E como vocês sabem que a camisinha é boa sem testar então? – ele nos perguntou.
– TRANSANDO
– Ah não, para com isso. É claro que cês já bateram uma punheta de camisinha, todo mundo faz isso.
– Gente KKKKKKKKKKKKKKK alguém já fez isso? KKKKKKKKKKKKKK eu juro que nunca fiz, que doidera – comentei.
– Não, mano KKKKKKKKKKK
– Eu também não KKKKKKKKKKKK
– É bonzão, é diferente de bater punheta normal – ele argumentava, mas já havia perdido nossa atenção para as piadas infames.
– KKKKKKKKKKKKKKK
– Aí, bora fazer um teste ali rapidão
– KKKKKKKKKKKKKKK
– Namoral, bater punheta pro broder de camisinha é gay????
– KKKKKKKKKKKKK
– Na brodagem não tem problema
– KKKKKKKKKKKKKKKKK
– Vou nem sair hoje, vou ficar em casa mesmo. Aí, alguém me empresta uma camisinha?
– KKKKKKKKKKKKKKKKK
***

EU NUM SÔ HERÓI…

Eu tinha acabado de dar um tibum. Virei de costas para o mar e observei a magnificência da natureza. Que ilha maravilhosa, a Ilha Grande. Entrar no mar e observar o cenário ao redor é um daqueles momentos em que eu penso que a vida está valendo a pena.

Voltei para a areia com o bonde. Cleyton foi entrar no mar. Tanzeu fez alguma piada sobre ele não ir muito fundo para não ficar desesperado como ficara no barco. Todos rimos, exceto Gerônimo. Gerônimo é um menino genial e sensível que, pouco habituado ao THC, por vezes reage à maconha ficando sensibilizado pela imensidão cósmica que o cerca. Ao rirmos de Cleyton, Gerônimo foi tomado de uma enclausurante angústia que fe-lo contar-nos uma história até então guardada a sete chaves.

– Zoa o moleque não… ele quase morreu, eu tava lá. – disse.

– Quê? Como assim? – perguntaram Anbré e Tanzeu.

– Uma vez a gente tava na praia e o mar tava trevosão. Eu tava com a minha prancha, mas nem tava surfando. O Cleyton resolveu entrar no mar, mas deu ruim. Sabe quando a onda, ao invés de vir para a areia, fica se debatendo? Acabou que duas ondas se encontraram onde ele tava, sei lá, e ai ele foi puxado, começou a ir pro fundo. A gente ficou na areia só olhando. Fiquei preocupadasso, ele tava muito fundo. Até pensei “ih alá o Cleyton… vai morrer…”.

– Porra, Gerônimo! E tu não foi ajudar o cara não?

– Ajudar? Eu não sou herói…

– PORRA HAHAHAHAHA Tu não tava de prancha, porra?

– Mas o mar tava muito bravo, eu ia era morrer junto.

– De prancha??? E aí tu deixou o moleque morrer?

– Melhor um morto do que dois… Num sô herói não, rapá…

Todos gargalhamos tanto e tão profundamente ao ouvir a expressão “Eu num sô herói” que esquecemos de perguntar o desfecho da história. Bem, que o Cleyton não morrera a gente havia notado… mas como ele foi salvo? Quando Cleyton voltou do mar, comentamos que Gerônimo nos contara sua experiência de quase-morte.

– E ele contou como me salvaram? – perguntou, e aí nos apercebemos de que não, não contara. Essa parte curiosamente fora omitida. – Um sorveteiro que tava tomando sol na praia pegou a prancha dele correndo e foi me buscar.

– Pera… um SORVETEIRO?

– É, pois é.

– Então um SORVETEIRO foi o herói?

– PORRA GERÔNIMO

***

O AMOR É UM FETO QUE NASCE SEM SE VER

16h50, eu, Tanzeu, Gerônimo e Anbré estávamos na fila para a barca, satisfeitos porém exaustos, premeditando o sofrimento que é a volta de um feriado pelas vias fluminenses. E pior – sem saber ao certo qual seria o trajeto, correndo sérios riscos de nos perdermos pelas bandas de Campo Grande e Santa Cruz por volta das 22h.

Mas a gente nem estava pensando muito nisso, pois o que nos preocupava era que Cleyton sumira há horas e não respondia o zap. Ele tinha ido encontrar a morena da noite anterior para ver se sua águia também pousava. Anbré já comentava: quer apostar quanto que a qualquer instante vai chegar a mensagem “koe… vou ficá”? Rimos e tentamos elaborar quais seriam os passos dele nas próximas 24 horas se isso acontecesse. Como aproveitaria a ilha com a menina, como voltaria no dia seguinte para trabalhar, e a cada detalhe inseríamos piadas e babaquices que nos faziam rir da situação.

Não poderíamos suspeitar, contudo, que naquele momento Cleyton engravidava o coração duma jovem com o feto do amor.

Era 16h55 quando longe no horizonte vimos o’Homem. “Olha lá, esta fera”, comentei. Com o sorriso confiante dos transantes, o andar ligeiramente aberto das cuecas meladas, e o peito inflado pelo qual há instantes corria uma voz dizendo “isso, sem vergonha!”. De lá de longe vinha o Cleyton, com o semblante confiante de quem fizera história.

Daí voltamos pra casa, falando sobre tudo quanto é coisa, doenças venéreas, broxar, Realengo, a história do cadáver…

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